Entre as obras programadas, o Aeroporto de Tangará da Serra
Considerado como fundamental instrumento de logística para impulsionar a economia do município, o aeroporto de Tangará da Serra – que leva o nome do pioneiro e fundador do município Joaquim Aderaldo de Souza – tem importância estratégica para toda a região polarizada, que inclui cerca de 20 municípios que, juntos, somam 400 mil habitantes e um PIB que gira em torno dos R$ 20 bilhões.
Contudo, para que isso se concretize, o espaço precisa de melhorias, que não se consolidam devido a falta de empresas interessadas em promover esse trabalho. No dia 31 de março o Governo do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), realizou a licitação para realização de obras de engenharia no Aeroporto Regional de Tangará da Serra, na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), contudo, foi deserta. A obra estava orçada em R$ 8.590.249,81.
“Lamentável que isso esteja acontecendo [licitações desertas], mas, ano passado, previ esse problema. Disse na imprensa: ‘Vai faltar empreiteira em Mato Grosso’. Muitos acharam que aquilo era uma frasezinha de efeito, que alguns políticos gostam de fazer. Infelizmente eu estava certo por um lado, e felizmente por outro. E felizmente, por que? Porque o Estado contrata muita obra, felizmente porque as Prefeituras estão contratando muitas obras, felizmente porque a iniciativa privada também. Não é toa que o Estado de Mato Grosso tem a segunda menor taxa de desemprego do país. Então, está faltando mão de obra, está faltando empreiteira e algumas licitações a gente publica e não aparece gente”,
justificou o Governador Mauro Mendes,
em entrevista à imprensa na última sexta-feira, 24, durante visita a Tangará da Serra.
Para mudar esse cenário, Mendes afirma que um trabalho está sendo realizado para atrair novas empreiteiras, de outros Estados, para seguir com o cronograma de trabalho.
“Para que a gente consiga continuar contratando essas obras, seja essa que citou como exemplo, ou tantas outras”.
O Estado trabalha ainda na atualização do projeto e nas planilhas de custos, para relançar o edital de licitação das obras, que incluem drenagem, terraplanagem, pavimentação/recapeamento da pista (com dimensão em 1.500m x 30m), sinalização, sede administrativa, iluminação do pátio, biruta iluminada, PAPI (sistema de iluminação instalado ao lado da pista que indica aos pilotos em aproximação se estão na altitude correta para o pouso), farol rotativo e outros serviços preliminares. Também haverá construção de novo pátio de aeronaves com mais de 15 mil metros quadrados e nova taxiway, com estrutura de pavimento para jatos de maior porte.
(Com informações Enfoque Business)
