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CME FAUSTO MASSON – Através do teatro de sombras, educadora revive ‘O Navio Negreiro’

Fabíola Tormes / Redação DS 29/11/2021 Educação

Uma poesia abolicionista, onde o autor aborda a escravidão

A apresentação à comunidade aconteceu na última semana
‘Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

Esse é o início de ‘O Navio Negreiro’, uma obra do escritor baiano romântico Castro Alves (1847-1871) que foi publicada em 1869. Trata-se de uma poesia abolicionista, onde o autor aborda o tema da escravidão no Brasil.

E essa importante obra de Castro Alves, que relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil, foi trabalhada pela professora e diretora de teatro, Joeli Siqueira, com alunos do Centro Municipal de Ensino Fausto Eugênio Masson, em Tangará da Serra.

A apresentação à comunidade aconteceu na última semana, em alusão ao Dia da Consciência Negra.

“Foi uma interpretação da poesia de Castro Alves, O Navio Negreiro, onde trabalhamos com 22 alunos, de 7, 8 e 9 anos. Ensaiamos e montamos o espetáculo em duas semanas”,
relata a professora, que adaptou a poesia para apresentação aos pais e comunidade.

Além desta atividade, a professora segue trabalhando o projeto ‘Arte em Movimento’ nas escolas Fausto Eugênio Masson, Gentila Susin Muraro, Dom Bosco e Décio Burali com aulas de dança, confecção de bonecas e bonecos de feltro e pintura em telas.



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