Mato Grosso ocupa o 11ª no ranking nacional da produção de leite
Laticínios, cooperativas e associações de produtores de leite de Mato Grosso, com intermediação do Governo do Estado, têm um prazo de 15 dias para desenhar um programa de expansão do setor. A medida foi definida em reunião entre o governador Mauro Mendes e representantes da bacia leiteira de Mato Grosso.
Na reunião foi levantada a necessidade de se reduzir a ociosidade dos laticínios do Estado, que hoje chega a 50% da capacidade, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat).
“Nossa produção diária é de 4,02 litros de leite por vaca ordenhada. Queremos, enquanto Governo do Estado, saber lá da ponta, consultando os envolvidos nesse processo produtivo, como podemos dobrar essa produtividade”, destacou o governador.
Mato Grosso ocupa atualmente o 11ª no ranking nacional da produção de leite, e, segundo o presidente da Sindilat, Leonir Chaves, o Estado pode melhorar essa posição.
“Mato Grosso hoje já é autossuficiente na produção do leite, e chega a exportar produtos derivados como mozarela, soro e leite em pó. Mas isso pode melhorar. Temos indústrias ociosas precisando de matéria-prima, que com uma ação enérgica de todos os lados, podem expandir mais sua produção, gerar mais empregos e, consequentemente, maior retorno financeiro ao Estado”, pontuou o representante da Sindilat.
Além do programa de expansão do setor que está em elaboração, o Governo do Estado promove outras ações de fortalecimento da bacia leiteira, através da ação ‘MT Produtivo Leite’. Entre elas está o de melhoramento genético do rebanho leiteiro, como distribuição de doses de sêmen bovino sexado (fêmea) e doses de sêmen convencional.
Além disso, o Governo do Estado promove ainda a doação de resfriadores de leite, instalação de Unidades de Referência Técnológica (URTs) e a distribuição de calcário para correção do solo.