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BARRA DO BUGRES – Comunidade indígena lança site para venda de biojoias e artesanato

Dayanne Santana / Secel-MT 19/04/2021 Cultura

Site foi oficialmente lançado dia 19 de abril, dia do índio

Os artesãos se especializaram na criação de biojoias

O grupo de artesãos indígenas Bôloriê Umutina, do povo Umutina-Balatiponé de Barra do Bugres, tem a oportunidade de vender suas criações em seu próprio site, lançado oficialmente neste dia 19 de abril, Dia do Índio. A plataforma de e-commerce foi desenvolvida com recursos do Edital Mato Grosso Criativo, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

O site bolorieumutina.com.br já está no ar e o lançamento foi ao final da palestra “Não é só artesanato” na noite desta segunda-feira, 19, como uma das ações que integram o projeto “Criação e aperfeiçoamento da loja boloriê umutina”.

De acordo com o proponente do projeto Isaac Amajunepá, o projeto também possibilitou o fortalecimento, reorganização e ampliação do grupo Criações Bôloriê Umutina. Os artesãos se especializaram na criação de biojoias, mas também produzem uma variedade de peças como cestos, escultura em madeira, bolsas, abanadores, arco e flecha. São alguns dos produtos disponíveis no site.

“O projeto foi feito e pensado para garantir a sustentabilidade da comunidade. Antes, as peças de nossos artesãos eram vendidas por atravessadores, que na maioria das vezes ficavam com a maior parte dos lucros na venda das peças. O site é marco muito importante para a comunidade, o nosso objetivo é estabelecer uma relação direta entre clientes e artesãos, que agora irão receber integralmente pelas suas obras”, destaca Amajunepá.

Além disso, o site possibilitará a venda dos produtos o ano todo. Garantindo sustentabilidade econômica para a comunidade.

“O site é um marco muito importante para a comunidade. Em meio a pandemia os artesãos não conseguiam vender suas peças. Assim, a plataforma será essencial para que nossos artesãos continuem a vender seus produtos, gerando renda para a família”, finaliza.

Dentre as ações do projeto, estão o levantamento dos artesãos e a produção de oito aldeias. Os artesãos da comunidade receberam uma capacitação para aprenderem a precificar os produtos.  



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