Diário da Serra
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FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL – Aprosoja entrega ofício com demandas dos produtores rurais a Jair Bolsonaro

Assessoria de Comunicação 21/09/2020 Rural

Moratória da soja na Amazônia e no cerrado estão entre os assuntos

Bolsonaro e Galvan

O Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, acompanhou a visita do presidente da República, Jair Bolsonaro na última sexta-feira, 18, nos municípios de Sorriso e Sinop, em Mato Grosso. Na oportunidade, Galvan entregou ofício com diversas demandas de interesse dos produtores rurais. Entre as solicitações estão o desmatamento e as queimadas, moratória da soja na Amazônia e no cerrado, retirada de alguns Estados do conceito de Amazônia Legal e a Reforma Tributária.


De acordo com o representante da Aprosoja, o país vem sofrendo com as queimadas e desmatamento e existe um viés ideológico e econômico, travestido de barreiras ambientais. “É fato notório, especialmente na mídia, ataques que acabam recaindo sobre os produtores de grãos, os quais são taxados de criminosos pela sociedade. A Aprosoja não defende, e jamais defenderá a ilegalidade, todavia, há que se distinguir entre o que é ilegalidade cometida com intenção criminosa, e o que é ilegalidade cometida por necessidade, devido à falta de ação governamental”, declarou Galvan.


Em relação as queimadas, a Aprosoja afirma que o fogo é o inimigo número um do sistema produtivo primário, destruindo a produção, o investimento em solo, e assolando a renda do setor. “Ninguém coloca fogo em seu próprio negócio, ainda que em sua minoria possam ser consideradas ilegais, jamais devem recair nas costas do produtor”, pontuou no ofício.


Consta ainda no documento, que os produtores de soja e milho são terminantemente contra a Moratória da Soja na Amazônia e qualquer tipo de iniciativa nesse sentido para o Cerrado. Isto porque, conforme levantamento de dados realizado pela Embrapa Territorial, o Brasil é um dos países que mais conservam vegetações nativas no mundo, preservando 66,3% do seu território, o que não é diferente no Estado de Mato Grosso.


Eles solicitaram também uma avaliação do Governo Federal no sentido de retirar Estados de Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Pará do conceito de Amazônia Legal. Este conceito foi criado inicialmente para incentivar de forma fiscal estes Estados, mas hoje se amplia para restrição ambiental em relação à produção de grãos.
 

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