Em boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Município, em 09 de março, Tangará da Serra já tinha mais de 590 casos confirmados de dengue
Na época do ano em que o número de casos de dengue, zika e chikungunya dispara, há quem faça vistas grossas para as estatísticas e desafie o perigo, jogando nos terrenos baldios muito lixo e entulhos, que podem acumular água e virar um prato cheio para o mosquito Aedes aegypti.
Um caso foi registrado no final da Rua Rio de Janeiro, Residencial Dona Júlia, em Tangará da Serra. Moradores das redondezas mesmo aproveitam o pouco movimento e transformam um terreno baldio em um depósito de entulhos.
Renata Moura reside no final da rua e não sabe mais o que fazer, pois os entulhos estão se acumulando e o perigo só aumenta. “Estão jogando de carrioladas de lixo, por ser o fim da rua, quando chove espalha todo esse lixo, cacos de vidros, latas”, disse.
Ela teme pela integridade e a saúde das crianças da rua. “Todo dia tem crianças brincando aqui e ficam nesse perigo”, falou.
Renata tem receio de que no meio do lixo haja recipientes que possam acumular água. “Com essa chuva pode aumentar o número de foco de dengue”, lamentou.
Em boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Município, em 09 de março, Tangará da Serra já tinha mais de 590 casos confirmados de dengue. Agora, já no final do mês, o número de casos deve se aproximar de mil.
O Tangará em Foco conversou com o secretário municipal de Meio Ambiente, Magno César. Ele informou que encaminhará uma equipe da Secretaria para verificar a situação.